sexta-feira, 21 de maio de 2010

Novo método promete detecção precoce do cancro dos ovários



Um novo método de detecção precoce do cancro dos ovários em mulheres na menopausa, que têm um risco médio de desenvolver a doença, mostrou-se promissor, segundo um estudo clínico cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira.

A estratégia é baseada num modelo matemático chamado ROCA (Risk of Ovarian Cancer Algorithm), que integra a evolução dos resultados das análises de sangue da CA-125, a idade da paciente, a ecografia transvaginal e o exame do especialista.

"Mais de 70% dos casos de cancro dos são diagnosticados em estado avançado, o que faz de um método de detecção eficaz no início da doença uma espécie de Graal", explicou a doutora Karen Lu, professora do centro de cancro Anderson, da Universidade do Texas.

A doutora Lu apresentou o estudo em teleconferência organizada pela American Society of Clinical Oncology (ASCO). "Se os resultados forem confirmados em estudos mais amplos, este novo método de detecção pode se converter numa ferramenta relativamente barata e útil para detectar o cancro dos ovários nas primeiras fases de desenvolvimento, quando a cura ainda é possível, mesmo com os mais agressivos".

O estudo envolveu 3.238 mulheres na menopausa, com entre 50 e 75 anos, sem antecedentes familiares particulares de cancro dos ovários ou da mama. O grupo foi analisado durante oito anos.

Com base no teste ROCA, 99,7% dos tumores foram detectados nas primeiras fases, o que também permitiu identificar uma taxa muito baixa de falsos alertas. Um estudo com 200 mil mulheres para avaliar o ROCA está actualmente em curso na Grã-Bretanha e deve ser concluído em 2015.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Divulgado estudo sobre relação entre uso do telemóvel e cancro cerebral







Um novo estudo publicado esta semana revela que 10% das pessoas que usa frequentemente o telemóvel corre maior risco de desenvolver tumores cerebrais

É uma das questões mais controversas na medicina oncológica: poderá o uso do telemóvel causar cancro cerebral? A indústria das telecomunicações continua a defender que a alegada ligação entre a radioactividade dos telemóveis e cancro se baseia em estudos inconclusivos. No entanto, uma larga maioria dos cientistas continuam cépticos quanto a esta questão e consideram que os consumidores se devem preocupar.

Um novo estudo divulgado esta semana e há muito aguardado veio apontar novas pistas. O Interphone, uma investigação internacional de 24 milhões de dólares que estudou a relação entre o uso do telemóvel e o cancro cerebral, apresentou finalmente as suas conclusões. Segundo a revista Time , os cientistas que avaliaram cerca de 12 mil participantes - dos quais 7,400 desenvolveram cancro - pretendiam colocar um ponto final no debate. Mas infelizmente, o estudo mostrou-se tudo menos conclusivo.

O estudo, que será publicado na íntegra esta semana no International Journal of Epidemiology, descobriu que, genericamente, não existe nenhuma ligação clara entre a utilização do telemóvel e cancro cerebral. "O Interphone não estabelece um risco mais elevado de cancro cerebral para os consumidores", anunciou o Dr. Christopher Wild, director da International Agency for Research on Cancer, que colaborou na coordenação da investigação.

Numa análise mais minuciosa, o estudo revela que 10% das pessoas que usa frequentemente o telemóvel - mais de 30 minutos por dia - corre maior risco de desenvolver várias formas de tumores cerebrais. Por outro lado, pessoas que utilizam apenas esporadicamente o telemóvel têm menos risco de contrair cancro cerebral do que aquelas que apenas utilizam o telefone fixo, como se a utilização dos móveis em pequenas doses servisse de protecção contra o cancro.

A indústria já se apressou em contestar as conclusões preliminares. Segundo um comunicado da GSM Associatio, que reune centenas d efabricantes e operadoras móveis, este estudo não acrescenta nada aos outros que não estabelecem qualquer risco para a saúde pelo uso destes equipamentos.

Uma coisa é certa. "Futuras investigações sobre o uso do telemóvel e cancro cerebral são necessárias", como afirmou Christopher Wild. Este é um dos poucos pontos em que a indústria das telecomunicações e cientistas estão de acordo.


Fonte: jornal expresso

terça-feira, 11 de maio de 2010

Autor de «Anti Cancro» em Portugal

O neuropsiquiatra e professor universitário David Servan-Schreiber estará em Portugal, entre os dias 20 e 22 de Maio, a convite do 3º Congresso Anual da Península Ibérica de Medicina Anti-Envelhecimento e Tecnologias Biomédicas. No dia 21 de Maio vai decorrer o bestseller internacional «Anti Cancro – Uma Nova Maneira de Viver» (Caderno), no Hotel Miragem Cascais.

«Anti Cancro – Uma Nova Maneira de Viver», de David Servan-Schreiber
«David Servan-Schreiber tinha 31 anos e era uma estrela em ascensão no campo da neuropsiquiatra quando descobriu que tinha um tumor maligno no cérebro. Jovem e ambicioso, não acreditou que o tumor fosse o princípio do fim. E começou a colocar a outros médicos a pergunta: o que posso fazer, para além da medicina tradicional? A resposta foi sempre a mesma: nada.
O médico não acreditou, e começou a investigar por si próprio. Ao longo de 15 anos coligiu tudo o que a ciência tinha produzido até então sobre a doença, quer fosse no campo da oncologia, do nutricionismo ou da psicologia. Foi juntando as pontas soltas, criando um sistema, todo um novo estilo de vida.
Venceu o cancro por duas vezes, combinando a medicina tradicional com um novo estilo de vida. E nesta obra pioneira revela o método usado, os alimentos certos, os exercícios necessários, o ajuste emocional necessário. Obra científica que é também um livro de memórias, Anti Cancro expressa uma vibrante crença no ser humano – e nas suas extraordinárias capacidades para vencer qualquer desafio»