segunda-feira, 7 de junho de 2010

Avastin® melhora a sobrevida livre de progressão no cancro do ovário avançado

Dados de um estudo de fase final mostram que as mulheres com cancro dos ovários avançado, que não receberam tratamento prévio e que tomaram o Avastin® (bevacizumab) da Roche, em combinação com quimioterapia, seguido de Avastin® como tratamento de manutenção, tiveram uma melhoria de 39% na sobrevivência livre de progressão, comparando com apenas quimioterapia.

Os resultados foram apresentados na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), noticia o site FirstWord.

Com base nestes dados, o líder do estudo Robert Burger sugere que "a combinação de quimioterapia e Avastin® deve ser considerada como uma opção padrão para o tratamento das mulheres com cancro dos ovários avançado."

No estudo randomizado, 1873 mulheres com cancro dos ovários epitelial avançado, não tratadas anteriormente mas que foram submetidos a cirurgia, receberam placebo e quimioterapia e depois placebo, ou Avastin® mais quimioterapia seguido de placebo, ou Avastin® e quimioterapia seguido de Avastin® como terapia de manutenção.

Os dados mostraram que as mulheres que receberam o Avastin® com quimioterapia, e como tratamento de manutenção, tiveram uma sobrevida livre de progressão mediana de 14,1 meses, contra 10,3 meses nas mulheres que receberam apenas quimioterapia.

Os investigadores notaram que as mulheres que receberam o Avastin® durante menos tempo tiveram uma sobrevida livre de progressão mediana de 11,2 meses, o que não foi considerado estatisticamente significativo, comparando com apenas quimioterapia.

Observando que "tem havido algumas melhorias nos resultados das mulheres que têm esta doença nos últimos dez anos", Hal Barron, director médico da Roche, disse que "somos incentivados por estes resultados” e “vamos discutir estes dados com as entidades reguladores dos EUA e globais.”

O analista Mark Dainty, do Citibank, referiu que o Avastin®, que alcançou vendas de 5,7 biliões de dólares em 2009, poderia gerar entre 688 milhões e um bilião de dólares como tratamento para o cancro dos ovários.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Novo método promete detecção precoce do cancro dos ovários



Um novo método de detecção precoce do cancro dos ovários em mulheres na menopausa, que têm um risco médio de desenvolver a doença, mostrou-se promissor, segundo um estudo clínico cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira.

A estratégia é baseada num modelo matemático chamado ROCA (Risk of Ovarian Cancer Algorithm), que integra a evolução dos resultados das análises de sangue da CA-125, a idade da paciente, a ecografia transvaginal e o exame do especialista.

"Mais de 70% dos casos de cancro dos são diagnosticados em estado avançado, o que faz de um método de detecção eficaz no início da doença uma espécie de Graal", explicou a doutora Karen Lu, professora do centro de cancro Anderson, da Universidade do Texas.

A doutora Lu apresentou o estudo em teleconferência organizada pela American Society of Clinical Oncology (ASCO). "Se os resultados forem confirmados em estudos mais amplos, este novo método de detecção pode se converter numa ferramenta relativamente barata e útil para detectar o cancro dos ovários nas primeiras fases de desenvolvimento, quando a cura ainda é possível, mesmo com os mais agressivos".

O estudo envolveu 3.238 mulheres na menopausa, com entre 50 e 75 anos, sem antecedentes familiares particulares de cancro dos ovários ou da mama. O grupo foi analisado durante oito anos.

Com base no teste ROCA, 99,7% dos tumores foram detectados nas primeiras fases, o que também permitiu identificar uma taxa muito baixa de falsos alertas. Um estudo com 200 mil mulheres para avaliar o ROCA está actualmente em curso na Grã-Bretanha e deve ser concluído em 2015.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Divulgado estudo sobre relação entre uso do telemóvel e cancro cerebral







Um novo estudo publicado esta semana revela que 10% das pessoas que usa frequentemente o telemóvel corre maior risco de desenvolver tumores cerebrais

É uma das questões mais controversas na medicina oncológica: poderá o uso do telemóvel causar cancro cerebral? A indústria das telecomunicações continua a defender que a alegada ligação entre a radioactividade dos telemóveis e cancro se baseia em estudos inconclusivos. No entanto, uma larga maioria dos cientistas continuam cépticos quanto a esta questão e consideram que os consumidores se devem preocupar.

Um novo estudo divulgado esta semana e há muito aguardado veio apontar novas pistas. O Interphone, uma investigação internacional de 24 milhões de dólares que estudou a relação entre o uso do telemóvel e o cancro cerebral, apresentou finalmente as suas conclusões. Segundo a revista Time , os cientistas que avaliaram cerca de 12 mil participantes - dos quais 7,400 desenvolveram cancro - pretendiam colocar um ponto final no debate. Mas infelizmente, o estudo mostrou-se tudo menos conclusivo.

O estudo, que será publicado na íntegra esta semana no International Journal of Epidemiology, descobriu que, genericamente, não existe nenhuma ligação clara entre a utilização do telemóvel e cancro cerebral. "O Interphone não estabelece um risco mais elevado de cancro cerebral para os consumidores", anunciou o Dr. Christopher Wild, director da International Agency for Research on Cancer, que colaborou na coordenação da investigação.

Numa análise mais minuciosa, o estudo revela que 10% das pessoas que usa frequentemente o telemóvel - mais de 30 minutos por dia - corre maior risco de desenvolver várias formas de tumores cerebrais. Por outro lado, pessoas que utilizam apenas esporadicamente o telemóvel têm menos risco de contrair cancro cerebral do que aquelas que apenas utilizam o telefone fixo, como se a utilização dos móveis em pequenas doses servisse de protecção contra o cancro.

A indústria já se apressou em contestar as conclusões preliminares. Segundo um comunicado da GSM Associatio, que reune centenas d efabricantes e operadoras móveis, este estudo não acrescenta nada aos outros que não estabelecem qualquer risco para a saúde pelo uso destes equipamentos.

Uma coisa é certa. "Futuras investigações sobre o uso do telemóvel e cancro cerebral são necessárias", como afirmou Christopher Wild. Este é um dos poucos pontos em que a indústria das telecomunicações e cientistas estão de acordo.


Fonte: jornal expresso

terça-feira, 11 de maio de 2010

Autor de «Anti Cancro» em Portugal

O neuropsiquiatra e professor universitário David Servan-Schreiber estará em Portugal, entre os dias 20 e 22 de Maio, a convite do 3º Congresso Anual da Península Ibérica de Medicina Anti-Envelhecimento e Tecnologias Biomédicas. No dia 21 de Maio vai decorrer o bestseller internacional «Anti Cancro – Uma Nova Maneira de Viver» (Caderno), no Hotel Miragem Cascais.

«Anti Cancro – Uma Nova Maneira de Viver», de David Servan-Schreiber
«David Servan-Schreiber tinha 31 anos e era uma estrela em ascensão no campo da neuropsiquiatra quando descobriu que tinha um tumor maligno no cérebro. Jovem e ambicioso, não acreditou que o tumor fosse o princípio do fim. E começou a colocar a outros médicos a pergunta: o que posso fazer, para além da medicina tradicional? A resposta foi sempre a mesma: nada.
O médico não acreditou, e começou a investigar por si próprio. Ao longo de 15 anos coligiu tudo o que a ciência tinha produzido até então sobre a doença, quer fosse no campo da oncologia, do nutricionismo ou da psicologia. Foi juntando as pontas soltas, criando um sistema, todo um novo estilo de vida.
Venceu o cancro por duas vezes, combinando a medicina tradicional com um novo estilo de vida. E nesta obra pioneira revela o método usado, os alimentos certos, os exercícios necessários, o ajuste emocional necessário. Obra científica que é também um livro de memórias, Anti Cancro expressa uma vibrante crença no ser humano – e nas suas extraordinárias capacidades para vencer qualquer desafio»

sábado, 24 de abril de 2010

Comemorações do 25 de Abril

O valor da inscrição será de 2€, revertendo 1€ de cada inscrição para a associação Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro). Durante as comemorações está também prevista a homenagem póstuma a Cosme de Oliveira, conhecido ciclista das décadas de 70/80 do Futebol Clube do Porto, natural de Gondomar (S. Cosme).

O programa completo das comemorações do 25 de Abril será o seguinte:

9h00 – Hastear das Bandeiras

9h30 – Homenagem a Cosme de Oliveira

10h00 – Porto de Honra

10h30 – Corrida / Mini-Caminhada

11h30 – Entrega dos Prémios

domingo, 4 de abril de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

ALIMENTAÇÃO AJUDA



A nutrição é um aspecto importante a ser levado em conta não só na prevenção do cancro, mas também no tratamento dos pacientes. Uma alimentação saudável ajuda na sua qualidade de vida e alivia os sintomas que determinados tratamentos causam em pacientes com cancro.
Hábitos alimentares mais saudáveis garantem a diminuição de problemas que costumam aparecer em pacientes em tratamento do cancro e funcionam como preventivos contra várias doenças.
Derrubando mitos verdadeiro ou falso na alimentação:

Beterraba é uma das principais fontes de ferro
Falso - Os alimentos ricos em ferro são as carnes, os miúdos, as leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico) e as verduras de folhas verde-escuras (exceto espinafre). A beterraba, assim como outros legumes, contem vitaminas e minerais, mas não é rica em ferro.


Espinafre é uma excelente fonte de fero (o mito do Popeye)
Falso - Já se pensou, anteriormente que o espinafre era uma boa fonte de ferro, porém isso não é verdadeiro pela presença do ácido oxálico, que é um poderoso inibidor da absorção de ferro no organismo.
Suco de clorofila serve para aumentar plaquetas
Falso - Embora seja composto por vários vegetais (cada pessoa elabora de uma forma), esse suco contém várias vitaminas e minerais, mas não aumenta o número de plaquetas.Vitamina C aumenta a absorção de ferro
VERDADEIRO. Ingerir algum alimento rico em vitamina C (laranja, acerola, caju, limão) com as refeições principais, contendo no almoço e jantar uma porção de leguminosa, vegetais e carnes para que assim a absorção do ferro presente nestes alimentos possa ser melhor aproveitada.

Não consumir leite, chá, café e refrigerante junto com as refeições principais (almoço e jantar)
Verdadeiro - Estas bebidas dificultam a absorção do ferro pelo organismo, devido a presença de cálcio e tanino na composição dos mesmos. Portanto, é importante manter um intervalo de pelo menos 1 hora, entre as refeições e o consumo destas.

Carne bovina é mais rica em ferro quando está malpassada ou “sangrando”
Falso - A carne vermelha é fonte de proteína e ferro in natura ou após a cocção pois mantém seus nutrientes. Porém, é importante prepará-la adequadamente e não consumi-la crua ou malpassada, pois aumenta o risco de intoxicação alimentar.
Suco de laranja com beringela reduz o colesterol
Parcialmente Verdadeiro - Este suco é efetivo quando associado a uma dieta equilibrada, pobre em gordura saturada (frituras, embutidos, queijos amarelos, doces gordurosos, manteiga e carnes gordas) e atividade física regular.

A cerveja, vinho e outras bebidas alcóolicas não são alimentos e por isso não engordam
Falso - A única bebida que não engorda é a água. Qualquer álcool que ingerimos é metabolizado imediatamente, mesmo quando as calorias que ele gera rapidamente não são transformadas diretamente em gordura, elas contribuem para a ingestão total de calorias e, assim, aumentam as chances de ganho de peso.

O chocolate vicia
Parcialmente Verdadeiro - Rigorosamente falando, comer chocolate não pode ser descrito como um vício. Entretanto, muitas pessoas sentem um desejo muito forte por chocolate, especialmente as mulheres. Estudos mostraram que, na segunda metade do ciclo menstrual, quando os níveis de estrogênio começam a cair, o chocolate proporciona os precursores para a serotonina, que tem um efeito calmante, e para as endorfinas que regulam o humor.
O chá de cogumelo melhora / fortalece o sangue
Falso - Ainda não existe nada comprovado cientificamente apesar de pesquisas estarem em andamento.

O peixe não pode ser consumido no pós-operatório
Falso - Isso é uma crença antiga. O peixe é um alimento que faz parte do grupo de alimentos construtores, ou seja, ajudam na formação de tecidos, defesa do organismo contra infecções, cicatrização de feridas e cirurgias, fortalecimento dos músculos e funcionamento do cérebro.